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O Pimentinha
João Pedro
O que faço da vida: Acima de tudo, faço minha família feliz. Papai e mamãe sempre dizem isso. E essa é minha missão aqui no mundo: fazer as pessoas felizes. Tenho uma habilidade inacreditável em aprontar as mais mirabolantes travessuras, mas ainda não tenho noção do que apronto. Só sei que todos que estão ao meu lado, acabam se divertindo muito e vivendo momentos de muita alegria e pura diversão. A Mamãe
Mamãe: Luciana O Papai
Papai: Rodrigo Nossos Amigos
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sexta-feira, maio 19, 2006
Emoções à flor da pele
Nem vou mais citar nosso sumiço aqui nesse cantinho. Já virou ladainha, e eu não gosto muito de lamuriar. Devo estar enfrentando a síndrome do "no post". Ahhhhh, mas é que sempre que estou a fim de postar, com idéias bacanas, me falta o tempo.... e quando tenho tempo de sobra, bate aquela preguiça ou então invento um milhão de coisas pra fazer. Mas vamos ao que interessa... Estamos bem, graças a Deus! Inseguros, como toda a população de São Paulo devido aos últimos acontecimentos que ocorreram por aqui. Nunca imaginei que ia demorar tanto pra chegar em casa após um dia de trabalho, como aconteceu na última segunda-feira, fiquei realmente muito assustada com tudo isso que aconteceu. É triste saber que a pouca segurança que tínhamos se tornou refém dos bandidos mais uma vez. Nem sabemos mais o que fazer. Só nos resta pedir a Deus que amoleça esses corações tão desprendidos de tudo. Do resto está tudo bem. Emagreci dois quilos, tô feliz, e mais animada em continuar firme e forte na dieta. O Pimentinha tá fofo, lindo, esperto. Teve um resfriado nessa semana, mas já está bem, graças a Deus. Acredito que o tratamento preventivo que estamos fazendo já anda mostrando os bons resultados. Tá sempre feliz meu menino. A moda agora lá em casa é a "bendita capa de super herói". Na falta de uma original, acabamos inventado de amarrar fraldas de pano, pano de prato limpo (claro), lenços. A babá se comoveu e disse que vai "confeccionar" uma capa bem lindona pra ele. Já pedi milhões de vezes pra ele não arriscar nem um vôo por aí, disse à ele que só os super-heróis dos filmes é que sabem fazer isso. Ele parece que entendeu direitinho, tomara!!! Ele aprende tudo tão facilmente. E nesses dias, temos ensinado ao nosso pequeno a lidar com algumas de suas primeiras frustações. Sei que é difícil lidar com sentimentos, mas é preciso mostrar a ele como funcionam algumas coisas. Ele é super cuidadoso com seus pertences, precisa ver que graça. Tem brinquedos dos tempos em que ele ainda era um bebê, e olha que já doamos muitos deles. Mas de todos os brinquedos, ele tinha seu preferido. E nem foi um brinquedo comprado, caro, era simplesmente o Sr. Incrível, brinde de umas das promoções do Mc´Donalds. Como ele não desgrudava do boneco, a gente previa que logo ele ia perder o tal brinquedo. Só que aconteceu diferente. Enquanto eu atravessava a rua com o João dormindo no meu colo, o boneco caiu de suas mãos e logo que o sinal abriu, um ônibus passou por cima. Aiii tadinho, precisava ver a carinha dele, acordou na hora com o barulho, e fez aquele biquinho de choro, todo sentido. Expliquei a ele sobre o perigo de atravessar a rua sozinho, que o Kiko (assim como ele chamava o brinquedo) estava todo quebrado e não tinha conserto. Ele ficou por uns dias pensativo, e nem queria os outros bonecos que ele tem, inclusive desse mesmo personagem. Noto o quanto meu filho é sensível. Poderia até ver se conseguiria outro boneco pra ele, mas um colega psicólogo disse que não seria uma boa decisão, já que devemos ensinar nossos filhos desde pequenos a lidar com suas frustações e principalmente a lidar com as primeiras perdas. Será??? O que importa é que ele aprendeu a lição e sempre que saímos agora, ele pede pra guardar o brinquedo na bolsa, e só quando chegamos em algum lugar é que ele pede. Um fofo. Esses dias ele cismou em usar o tênis do Homem Aranha. Expliquei à ele que o tênis não servia mais, estava pequeno e que ele só estava ali no seu armário porque a mamãe tinha esquecido de colocá-lo na sacola de roupas que doamos para as criancinhas que não tem o que vestir ou calçar. Não teve jeito, ele quis colocar. Fomos até a padaria, na esquina de casa, e ele parou no meio do caminho dizendo que o pé estava doendo. Voltei pra casa com ele nos braços e expliquei que ele estava crescendo bastante e suas roupas e sapatos estavam ficando pequenos, que logo ele ficar bem grandão como o papai e os super-heróis. Até falei que se ele quisesse guardar aquele tênis, eu arrumaria um espaço na caixinha de lembranças. Ele entendeu e quando abrimos a caixa, ele viu algumas roupinhas bem pequeninhas e ficou todo feliz quando disse que eram suas e que a mamãe as tinham guardado porque eram especiais. Não tenho costume de guardar roupas que já não servem mais, até mesmo porque tem muita gente precisando por aí, e não tem sentido deixar de aquecer outras criancinhas que precisam tanto de ajuda. Guardei somente algumas pra um dia mostrar pra ele o quanto ele era pequenino. E assim o João Pedro tem seguido seus dias, aprendendo coisas novas, sempre tão amoroso. Ontem quando ele ia se despedir da babá Bete, ergueu as mãozinhas e pediu pra ela pegar ele no colo. Ela achou que suas mãozinhas estivessem sujas e que ele estivesse pedindo pra ela limpá-las, mas logo ele a abraçou disse que só queria dar um beijo nela e dizer "Até amanhã, Betinha!". Ela ficou toda emocionada. Amor de criança é assim, puro, intenso, verdadeiro. Aiii que delícia viver esse amor ao seu lado, meu filho. No meio de tantos acontecimentos esqueci de postar no dia das mães, deixo aqui um beijo enorme pra minha mãe que tanto amo e pra todas as mamães desse mundo!!! Até mais! |